Você já ouviu falar no caso de Sônia Maria de Jesus?

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Sônia Maria de Jesus foi retirada de Osasco, onde vivia com sua família, aos 9 anos de idade, e levada para Florianópolis para viver com a psicóloga Maria Leonor Gayotto, sogra do desembargador Jorge Luiz de Borba.

Sônia foi mantida na residência do desembargador por mais de 40 anos, sob condições análogas à escravidão, ou seja, sem receber salário, sem acesso à educação ou a cuidados adequados, especialmente em razão de sua deficiência auditiva.

Em junho de 2023, uma operação de fiscalização do Ministério do Trabalho foi realizada na casa do desembargador Jorge Luiz de Borba, resgatando Sônia da residência da família. O casal Gayotto de Borba negou todas as acusações e alegou que a mulher era tratada como um membro da família.

Após muitas reviravoltas no caso, a Justiça permitiu que Sônia retornasse à residência da mesma família, justificando que essa era sua vontade. Desde então, diversas entidades de direitos humanos e da sociedade civil têm se manifestado, questionando esse retorno e alertando para os riscos envolvidos.

O SINSERPI traz esta matéria para informar a comunidade e apoiar o movimento #SôniaLivre, lutando pela liberdade de todos contra a exploração e a violência no ambiente de trabalho.

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